PIB brasileiro cresce e anima setor imobiliário
A economia brasileira começa a
dar sinais de mudança em meio à instabilidade política do país. Depois de mais
de dois anos de recessão, o Produto Interno Bruto - PIB cresceu 1,0% em relação
ao último trimestre do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE esta semana. A
agropecuária foi o setor responsável pela alavancagem da soma de todos os bens
e serviços produzidos no país com uma safra recorde de grãos, respondendo por
13,4% da produção nesse período. Na expectativa, o brasileiro cruza os dedos e
espera que a curva continue ascendente.
OTIMISMO
Mesmo considerado tímido,
inclusive para o IBGE, o crescimento do Produto Interno Bruto pode significar a
luz no fim do túnel que o mercado espera enxergar. Isso porque, com o
crescimento da economia, somado à redução da taxa de juros instituída pelo
Comitê de Política Monetária – Copom, de 11,25% ao ano, além do controle da
inflação, prevista para ficar esse ano em torno de 5,07%, a retomada do
crescimento das atividades econômicas e, por tabela, do mercado imobiliário,
animam o segmento. “A queda da inflação é um fator positivo no caso do consumo
das famílias, e os juros caindo também. Mas o crédito continua bastante
restrito. Então, a gente tem por um lado o crédito e a ocupação contribuindo
negativamente, mas por outro lado a queda na inflação e a queda nos juros
contribuindo positivamente”, comentou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE,
Rebeca de La Rocque Pali, em entrevista ao portal G1.
ONDE INVESTIR
Na prática, isso significa que o
consumidor brasileiro tende a melhorar sua renda, a confiança no mercado e
claro, a capacidade de investimento, sobretudo em opções rentáveis e consideradas
seguras, como é o caso dos investimentos imobiliários. Com uma perspectiva de
estabilidade econômica, pudemos elencar em nossas pesquisas cinco motivos pelos
quais o consumidor deve escolher o investimento em imóveis no lugar de ações da
bolsa.
1 – Análise e quantificação mais
fáceis do investimento
Pode ser muito mais fácil e
simples analisar e quantificar o lucro obtido com o investimento em um imóvel,
se comparado ao investimento em ações. Isso porque boa parte da população não
conhece sobre o funcionamento das aplicações em ações, o que pode gerar perdas
de investimentos. Ninguém precisa ser um especialista em determinado segmento
para fazer bons negócios, porém, segundo o portal, é indispensável focar no
lucro de seus ativos.
2 – Maior efetividade no controle
Segundo o Empiricus, existe uma
certa constante quando se trata de fazer investimentos em ações. Por exemplo, a
alta administração de uma empresa pode adotar decisões equivocadas, com as
quais você não concorda e que podem reduzir o valor das ações. Como investidor,
se você não estiver bem assessorado por especialistas, tudo que poderá fazer é
tentar influenciar a administração. Tentativas que acabam sem sucesso em 99%
dos casos. Isso também pode repercutir na venda das suas ações, geralmente
significando prejuízo nos investimentos. Enquanto proprietário de um imóvel,
seu grau de confiança e controle total sobre o negócio será muito maior.
3 – Ativos tangíveis (palpáveis)
O seu imóvel é um bem que você
pode ver, tocar e usufruir de forma geral, diferente do mercado de ações, onde
o ativo está muito mais no campo do intangível. Com exceção do cenário de um
governo contrário ao capitalismo e às regras de livre mercado, ou no caso de
catástrofes naturais, como alagamentos, deslizamentos, etc, o investimento
feito num imóvel é sempre algo garantido. O site lembra ainda que os imóveis
são parte integrante da vida das pessoas, como uma necessidade básica do
indivíduo em alojar-se, ter uma moradia, um lar.
4 – Menor volatilidade percebida
“Ainda não existe cotação em
tempo real de imóveis”, destaca a publicação. A instabilidade e instantaneidade
de um computador apresentando novos valores a cada instante é um desafio a mais
na vida do investidor em ações. Ele está sempre avaliando se vende, compra ou
mantém o ativo. Como o mesmo não ocorre com alguém que decide investir no
mercado imobiliário - ninguém fica dizendo o valor do imóvel a cada segundo, o
consumidor tem uma percepção diferente de preços, ou seja, com menos alterações
de valores. O risco percebido é muito menor do que aquele das ações.
5 - Resultados menos voláteis
Imóveis valorizam com taxas muito
próximas à inflação, pois acompanham a capacidade de pagamento da população,
desde que estejam localizados em áreas com oferta de terrenos limitados, com
crescimento populacional e/ou econômico. Outra variável positiva é o fluxo de
caixa do aluguel, que tem um alto grau de previsibilidade. É uma receita de
caráter mais recorrente, capaz de gerar muito mais confiança do que os
dividendos de uma empresa com ações na bolsa. Para se ter uma ideia, enquanto
nos anos de 2014 e 2015 os aluguéis residenciais tiveram redução média de 8,2%,
os resultados das 320 empresas brasileiras de capital aberto caíram 69% no
mesmo período.